O assunto agora é:

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

IT Financial Management: O novo desafio (pessoal)

Não, não virei CIO, gerente, teamleader.

Não, não mando em nada (nem em casa).

Depois da minha pós graduação em gestão empresarial, achei a visão de TI voltada para negócios muito interessante mas carente e desde aquela época muito se tem falado a respeito de alinhar as estratégias de negócios às estratégias da tecnologia da informação – TI. Mas o que isso de fato significa e como realizar este alinhamento? Eu era o café com leite da minha turma na BSP mas essa pergunta ninguem conseguia imaginar por onde começar a teçer um linha de pensamento onde pudesse gerar algo prático.

"Isso é um desafio e uma alta prioridade pra qualquer CIO". Era a dedução unânime.

Avaliar a eficiência das operações de TI depende de um modelo que integra arquitetura tecnológica, contabilidade de custos, processos de produção e políticas, diretrizes, normas e procedimentos para operação dos sistemas, armazenamento e recuperação de informações, sem falar das demandas pela gerência dos serviços prestados aos usuários internos e externos.

Embora algumas empresas adotem processos de gerenciamento baseado nas práticas do ITIL e COBIT, elas nem sempre conseguem uma avaliação do quanto estão alinhadas as estratégias. Isso se deve, em grande parte, pela falta de instrumentos de monitoramento, avaliação e controle disponibilizados como recursos auxiliares para o exercício da função gerencial.

Na pratica isso tudo significa incontáveis horas tentando fazer essa gestão manualmente. Passei por vários lugares que "automatizavam" isso com ferramentas de monitoramento para tentar contar o tempo de execução de várias tarefas, projetos, manutenção, etc. Que foi, então, relacionada com a informação de ativos, a perspectiva de TI, que foi correlacionado com informações de ativos de Finanças.

Blábláblá. Tudo uma salada que no fim sai uma gigantesca planilha excel que por melhor que seja seu MBA ou seu mestrado em negócios vai ficar dificil gerir com maior exatidão os recursos de TI.

Estou muito empolgado trabalhando em um projeto que o objetivo é que as organizações entendam os custos associados com um processo de negócio, atividade, serviço, aplicação, datacenter, o tipo de hardware, software, rede, ambiente de pessoas, etc. Você pode ter acesso a todas as origens de dados que você precisa para completar o modelo de custeio você gerir um departamento de TI.

Uma ponto chave que ficou comigo e vários colegas da epóca de BSP e pessoas da área de processo que converso é que o dinheiro de verdade não tem poder e função nenhum em uma fatura dólar zero entregue ao seu cliente interno, a linha de negócio, etc. Isso pode começar a ter um impacto mental sobre como vêem a prestação dos serviços de TI.

Entender os custos para entregar um serviço, processo ou um cargo pode tornar-se uma métrica importante em muitas outras áreas de ITSM. Eu vejo essa tecnologia de "billing" subjacente em muitas outras áreas além de TI fornecendo uma poderosa ferramenta no planejamento do orçamento e tempo de contrato de renegociação com os vendedores, fornecedores, etc

É isso ai, voltando aos livros (técnicos, de negócios e de processos)

Para saber mais acesse: http://www-01.ibm.com/software/tivoli/products/usage-accounting/

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

domingo, 25 de outubro de 2009

Cloud Computing: Explicado por quem já está nela

A computação em nuvem promete uma porção de vantagens como, por exemplo, economia de custos com infraestrutura de tecnologia e modernizações mais frequentes tanto para novas empresas como para empresas de grande porte já consolidadas. Trata-se de um futuro promissor considerando-se que nem todos concordam com o que vem a ser exatamente a computação em nuvem, ou com o que ela é capaz de fazer.

Apesar do nome etéreo, o conceito de computação em nuvem é, de modo geral, bastante simples como já tentei expor em postagens anteriores.

Desta vez, selecionei alguns pontos de vista interessantes sobre essa tecnologia:

Kartik Hosanagar, professor de gestão de operações e de informações
“A computação em nuvem refere-se a diversas tendências relacionadas ao uso mais intenso dos recursos da computação — hardware, software, dados — via rede"

Anthony Arott, da Trend Micro, fabricante de antivírus
Atualmente, nenhum usuário de computador é uma ilha. Um estudo recente mostrou que 80% dos dados utilizados pelas empresas vêm de fontes externas. A computação em nuvem “é a resposta técnica a essa realidade”.

Barry X. Lynn, CEO do provedor de “plataforma de nuvem” 3tera
“Para muita gente, a nuvem requer que os computadores estejam localizados fora das instalações da empresa, o que não é verdade. As pessoas trabalham com TI em centros de dados de propriedade alheia há anos. Na década de 70, chamávamos isso de ‘entrada remota de serviço’. Nos anos 90 o procedimento passou a ser conhecido como “centros terceirizados de dados”. O conceito não é novo. A verdadeira computação em nuvem não consiste na simples distância entre o usuário e o computador encarregado de realizar o trabalho pesado. A novidade acontece quando você elimina o computador de sua fonte de recursos físicos. Em outras palavras, você não trabalha mais com máquinas específicas — independentemente de onde estejam localizadas — dedicadas a funções específicas ou a aplicativos. Em vez disso, o que se tem é parte de um software que roda em um conjunto de máquinas, otimizando a utilização de todos os recursos de hardware disponíveis. "

Prasanna Krishnan, sócio da empresa de capital de risco Draper Fisher Juvertson
"Oo exemplo mais simples para que as pessoas entendam o que vem a ser computação em nuvem são os aplicativos de Internet como o hotmail, da Microsoft, o Gmail e o YouTube, do Google, e o serviço de compartilhamento de fotos Flickr, do Yahoo. O consumidor roda apenas o navegador em sua máquina. Os demais recursos do programa — e-mails, fotos ou vídeos do usuário — ficam a cargo de máquinas remotas invisíveis aos olhos do usuário e sobre as quais não se tem informação alguma, como se estivessem ocultas em uma nuvem."

Vance Checketts, gerente geral da Decho
" Ela permite aos seus usuários que façam back-up online dos dados armazenados no computador. Temos 18 pentabytes [18 milhões de gigabytes] armazenados atualmente por cerca de um milhão de usuários. Isso é tecnologia de nuvem."

Entre uma e outra explicação sobre o significado de computação em nuvem há uma variedade de produtos e de serviços, e todos eles dizem oferecer diversas vantagens como menos investimento em hardware, uso mais eficiente dos sistemas computacionais nos centros de dados existentes, ganhos de escala facilitados pelos aplicativos e serviços disponíveis. Todas essas estratégias são possíveis agora graças a sistemas de comunicações mais ágeis e mais disseminados. Com o barateamento e difusão da banda larga, a velocidade de transmissão deixou de ser obstáculo. É possível acumular dados e rodar programas em qualquer lugar, podendo o usuário acessá-los de onde quiser.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Hackeando seu cérebro:

Além de outras coisas a neurociência me chama muita anteção. Autores como Antonio Damasio sempre figuram vez por outra na lista de livros que estou lendo.

Nas minhas buscas por mais informações ou fatos curiosos, chamou-me a atenção a quantidade impressionante de material, e principalmente de acessos, sobre como “hackear” o seu cérebro e melhorar seu desempenho: os Brain Hackings, como chamam.

O primeiro site a me roubar a atenção foi de um sujeito que propunha (entre outras coisas) um método para economizar tempo de sono. Diz ele que em cerca de dois meses seria possível trocar nossas oito horas diárias por não mais que duas horas, divididas em seis cochilos de vinte minutos cada, e ainda sentir-se feliz com isso. Dessa forma estaríamos, segundo ele, aproveitando o que ele diz ser a única fase “útil” do sono, a fase REM. Pode-se até conferir o passo-a-passo de como ganhar mais seis horas por dia no site do autor.

Um outro indivíduo, dessa vez em vídeo que foi ao ar na tevê aberta, propõe exercícios e massagens (até aí, nada mal) que aumentariam a inteligência: o fluxo sanguíneo seria assim aumentado na região da testa, chamada de “área nobre do cérebro” (hmm? Será que ele sabe que há um crânio entre a pele e o cérebro?), e diminuído da “região primitiva, animal”, próxima à nuca. O vídeo está disponível no YouTube.

Há ainda guias, no estilo Faça Você Mesmo, para a construção de “geringonças” supostamente capazes de manipular as ondas cerebrais, como este, e mesmo um livro e um site exclusivamente dedicado ao tema que, de acordo com o que se publica na internet, seria a atual tendência em saúde (?!).

Parece um novo nível de auto-ajuda, agora na versão francamente pseudocientífica, movida pela busca de um novo poder: o de enganar e controlar o cérebro, ao invés de ser controlado por ele.

domingo, 11 de outubro de 2009

O ITIL e o Vinho

Este fim de semana tive uma agradável surpresa. A loja de carnes Steaks patrocinou uma degustação de vinhos da vinicola GOIS. Não, eu não vou falar de vinhos, mas sim de gestão de serviços baseados no ITIL.

Como enófilo eu vou aproveitar a boa surpresa que tive com a qualidade de alguns vinhos para mostrar que o a gestão de serviços pode estar onde menos esperamos.

Já imaginaram o volume de capital que está em jogo para se promover um produto? Um vinho,
no caso. São anos de estudos, preparativos e por mais tecnicamentr pronto ainda tem o fato da natureza porque o vinho é feito mesmo na terra. Nós só damos uma "mãozinha".

Não bastasse os fatores tecnicos e naturais, o produto final tem ainda que agradar um publico. O grande publico consumidor de preferência. Anos de preparativos e estudos em uma garrafa que vai ser consumida em minutos.

Pois bem, aqui começa o ITIL. Vocês ja devem ter visto aquelas cenas de colheitas das uvas, o pessoal pisando par se tirar o mosto e outras que revelam o lado romântico da vindima mas a coisa não é bem assim. Antes da colheita existe a preocupação da maturidade da fruta. Se choveu ou se não chouveu. O frio , o calor são algumas das muitas variaveis que o produtor e o enologo tem que se preocupar e essa situação gera muitos IMPREVISTOS QUE DEVEM SER RESOLVIDOS porque afinal de contas o vinho tem data para ser produzido e tudo tem que estar dentro dos padrões de qualidade.

Depois de pronto o vinho, você o degusta e sente um amargor que não era para estar lá. Ou um execesso qualquer como açucar ou alcool o que mostra que análise da CAPACIDADE do ambiente em que o vinho foi produzido talvez não tenha dado recursos suficientes ao enologo de DETERMINAR O PROBLEMA e ENCONTRAR A SUA CAUSA e aplicar uma SOLUÇÃO e DOCUMENTAR esse ação para um futuro retorno do problema.

Vou usar o exemplo da Gois que ainda é uma vinicola mais conhecida por vinhos de mesa mas que me surpreendeu pela qualidade de seu espumante Brut e se Cabernet Savignon. Para estes vinhos, e certamente para os outros rotulos produzidos, a qualidade foi MINUCIOSAMENTE CONTROLADA, o enologo e o produtor devem ter trabalhados muito proximos e em PARCERIA, AVALIANDO O IMPACTO e estudando para chegarem a uma qualidade de acordo com o PLANO DA EMPRESA.

E se tudo isso der errado? Afinal nem sempre a natureza e a terra ajudam a produzir bons frutos ? Neste acaso, acredito que a vinícola antes já deve ter sido preparada para atender aos NÍVEIS DE SERVICOS que o publico principal dela espera com sua linha de vinhos de mesa e acredito que vão continuar a investir para elevar o NÍVEL DE SERVÇOS.

Teria muitos outros exemplo mas agora, que acabou minha garrafa de vinho, eu deixo o site do Rafael Ivanhes responsável pela iniciativa que, assim como a GOIS, está elevando o nivel da qualidade de seus clientes nos surpreendendo com qualidade de serviços e de produtos.


domingo, 27 de setembro de 2009

Computação em nuvem

Cloudy computing para quem não conhece, trata-se da denominação que deram à nova tendência nas Tecnologias de Informação (TI). Ao invés de se focar em hardware e software cada vez mais pontentes, fala-se de serviços no mundo virtual das redes. Por exemplo, é o pacote “Office” da Google. Você troca um computador com o office instalado, por um equipamento simples, como os netbooks, com um navegador de Internet e acessa os programas de edição de texto e planilha online disponíveis no iGoogle.

Essa tendência do mundo da TI aponta alguns novos caminhos para se ganhar dinheiro. Empresas como a Microsoft, a Sun Microsystems e a Motorola, antes gigantes do software e hardware, agora estão se vendo obrigadas a repensar seus negócios. A Google se posicionou para esse novo mercado com o sistema operacional aberto Android, de olho nos aparelhos móveis. O mesmo acontece com o mercado de smartphones. A coisa é tão séria que na Índia, por exemplo, 1/3 das conexões à Internet são feitas por meio desses celulares e não por computadores. A China bateu os EUA em número de pessoas que acessam a Internet, ultrapassando os 250 milhões. Também com grande participação dos telefones celulares.

O negócio do futuro parece se configurar como os serviços para este cenário chamado cloudy computing. O acesso à Internet, a venda de produtos como os mapas de GPS, notícias, conteúdo multimídia e por aí vai. Diga-se de passagem, tudo isso muito caro. Aqui em terra Tupã, por exemplo, compra-se um iPhone por menos US500,00 , mas se é obrigado a fazer um contrato de fidelidade de no mínimo quase US$100,00 por mês, por dois anos. Ou seja, em dez meses você terá pago metade do preço corrente do iPhone, com juros, mora, correção e seja mais lá o que inventarem de taxas. Afinal, pelo preço que vendem o iPhone aqui, na faixa dos US$1000,00 , compra-se um notebook core duo, com 160GB de HD e 2 GB de memória. Porém, as pessoas estão sim querendo pagar por facilidades. Transferir fundos por celular, comprar uma lata de refrigerante na máquina, pagar a passagem na catraca do ônibus, comprar produtos no supermercado e tantas outras despesas do nosso dia-a-dia.

Você pode chamar isso de cloud computing. Você pode chamá-lo de grid computing. Você pode chamá-lo de computação sob demanda. Só não pode chamá-lo, ainda, de a próxima grande onda mesmo com os esforços de gigantes como a Google e Apple.

Em nosso mundo real a maioria das empresas ainda estão em "estudo de viabilidade de custos"'quando se trata de cloudy computing e quando se disponibilizam a usar ainda a usam para projetos de pesquisa e desenvolvimento, ao invés de aplicativos de produção.

Recentemente fui a um fórum sobre Web 2.0 e foi consenso que essa tecnologia nova que se mostra é ideal para empresas que querem começar a trabalhar rapidamente e sem um monte de despesas de capital ou fornecedores de software independentes que queiram oferecer seus aplicativos em um software como um modelo de serviço, além das empresas que tenham selecionado aplicações específicas para esse ambiente de nuvem , tais como automação de força de vendas ou recursos humanos.

Máquinas nos datacenters não vão desaparecer tão cedo porque as empresas continuam relutantes, por uma série razões, a confiar no modelo de nuvem para seus aplicativos de missão crítica. Aqui estão algumas dessas razões sob meu ponto de vista:

1. Privacidade dos dados. Muitos países têm leis específicas sobre os dados dos cidadãos que devem ser mantidos dentro do próprio país. Isso é um problema no modelo de computação em nuvem, onde os dados podem residir em qualquer lugar e o cliente não vai ter a menor idéia de onde, em sentido geográfico, os dados estão.

2. Segurança. As empresas estão preocupadas com as implicações de segurança de dados corporativos sendo alojados na nuvem.

3. Licenciamento. O modelo de licenciamento de software corporativo típico nem sempre traduz bem para o mundo da computação em nuvem, em que um aplicativo pode ser executado em um número incontável de servidores.

4. Aplicações. Na computação em nuvem, os aplicativos precisam ser escritos de forma onde eles possam ser quebrados e os trabalhos divididos entre vários servidores. Nem todos os aplicativos são escritos dessa forma, e as empresas estão longe de se disporem no momento a reescrever seus aplicativo.

5. Interoperabilidade. Por exemplo, a Amazon tem um serviço EC2 da Web, o Google tem um serviço de computação em nuvem para troca de mensagens e colaboração, mas os dois não se conversam.

6. Complacência. O que acontece quando os auditores querem se certificar que a empresa está cumprindo com diversos regulamentos, quando a aplicação em questão está sendo executado na nuvem? É um problema que ainda tem de ser resolvido.

7. SLAs. Uma coisa é confiar a um terceiro para executar seus aplicativos, mas o que acontece quando problemas de desempenho aparecem ? Tem que repensar os contratos de nível de serviço.

8. Monitoramento de rede. Outra questão que permanece sem resposta é como é que um elemento de rede da empresa e suas aplicações possam ser mensurados e localizados em um cenário de nuvem? Que tipos de rede / Ferramentas de acompanhamento da aplicação são necessários?

Embora muitas destas questões não têm respostas satisfatórias, no entanto, as empresas e o mercado em geral tem um grande interesse no modelo de computação em nuvem por tudo o que pode representar em termos de custo ou uma nova revolução na forma de comercio.

Para mim, tudo isso traz uma grande preocupação. Seja como profissional de TI ou como um usuário direto ou indireto desta tecnologia. Já pensaram se esses gigantescos data centers ficam desconectados, sofrem um atentado terrorista ou simplesmente ficamos perdidos no meio do Atlântico sem conexão com a Internet?

Pois é… Você não faz mais nada e a dependência só cresce.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

SATOR AREPO TENET OPERA ROTAS


SATOR AREPO TENET OPERA ROTAS: Note que se lê ao contrário e em todas as direções em cada coluna. A tradução é algo como "O Grande Semeador detém em suas mãos todas as obras, todas as obras do grande semeador estão em suas mãos"

Um outro palíndromo “SIMULACRA ARCA LUMIS” é interessante. É como se você tivesse preso em um simulacro. Escuro ? Iluminado ?

Bom, fica aqui minha contribuição para se pensar:
SIMULACRA ARCA LUMIS
SATOR AREPO TENET OPERA ROTAS

O que isso pode significar ou a ordem em que isso acontece, fica por sua conta.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Infraestrutura dinâmica do século XXI

A IBM anunciou serviços e produtos adicionais que complementam seu portfólio de soluções para a infraestrutura dinâmica do século XXI. As tecnologias possibilitam melhor gerenciamento e respostas mais rápidas e efetivas aos desafios apresentados pelo atual cenário econômico mundial, composto por negócios globalmente integrados.


Várias empresas já estão trabalhando em todo o mundo com a IBM para desenvolver ambientes integrados de TI que ajudem a reduzir custos e aprimorar os serviços. A oferta inclui serviços seguros e de alta performance para gestão do armazenamento de backup e gerenciamento do ciclo de vida da informação.


As novas funcionalidades incluem IBM PowerVM Active Memory Sharing: software de virtualização que permite criar um fluxo automático de memória de um servidor virtual para outro. Possibilita o agrupamento e ajuste automático da memória para atender flutuações de demanda na carga de trabalho e maior flexibilidade no uso da memória. - ACI Proactive Risk Manager (PRM) para System z: novo software de gerenciamento de riscos e inteligência de negócios para ambiente Mainframe. Projetado para lidar com altos volumes de avaliações de fraudes no setor financeiro.

Faz parte da infraestrutura de TI utilizada para detectar se uma transação deve ser aprovada ou rejeitada sem impactar no andamento de transações legí­timas de cartão de crédito, débito ou cheque e finalmente o Centro de Gerenciamento de Serviços IBM para Cloud Computing começa a oferecer o IBM Tivoli Identity and Access Assurance, IBM Tivoli Data and Application Security e IBM Tivoli Security Management para Mainframe em ambientes Cloud.


E vamos caminhando...

Aula 3 de C já está disponível

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Novidades da semana

Olá pessoal, essa semana além da segunda aula do curso de C eu achei interessante falar um pouco mais sobre sistemas de arquivos e utilizar a instalação do Oracle como exemplo.

Veja aqui todas as postagens !

Uma ótima semana.

domingo, 6 de setembro de 2009

Os 10 mais: Influencia no tempo de desemprego

Recentemente consegui uma oportunidade depois de 5 meses buscando uma recolocação no mercado de trabalho. Pela primeira vez na vida fiquei mais que 2 meses sem arrumar absulutamente nada na área de TI senão alguns projetos pequenos e pontuais e alguns treinamentos.

Vários fatores negativos chegaram até a mente e um deles foi com relação a idade: Tenho 36 anos e estou para completar 37 em dezembro e por algumas vezes cheguei a crer que não poderia mais ser recolocado, mas não é bem assim. Vale sempre a persistência e procurar não desistir.

Não digo isso para conforto próprio ou de você que está lendo isso agora. Digo isso de pesquisas que eu fiz para tentar entender algo além da mesmice das respostas ao estilo "É essa crise maluca...tá tudo assim".

Não é bem assim, se fosse não teria noticias dizendo que o mercado de trabalho está melhorando.

Claro, todos nós lamentamos demais o péssimo estado do mercado de trabalho e como é difícil conseguir emprego. Realmente, há épocas em que o mercado de trabalho fica muito difícil e acho que esse ano é um deles. Comparei com dados de anos anteriores para tentar entender alguma coisa.

No ano de 2002, por exemplo, os profissionais especializados de nível técnico em TI como analistas, engenheiros e arquitetos ficaram desempregados, em média, 10,84 meses. Esse foi o efeito pré-Lula.

Após 2003, o mercado de trabalho começou a melhorar a cada ano. É interessante notar que em 2005 o tempo médio de desemprego está baixo, em comparação aos últimos dez anos. Não vou ficar discutindo números e mostrar gráficos mas minha percepção foi que presidentes e diretores ficam desempregados menos tempo que os profissionais em cargos inferiores.

O que ajuda o executivo a conseguir emprego mais rapidamente? Para fazer essa análise, eu li as pesquisas que o site da Catho e da APINFO fizeram e disponibilizaram em seus respectivos sites. Todos eles usam regressão múltipla para verificar as variáveis mais significativas ou contrataram a mesma consultoria pra fazer a pesquisa. O uso de técnicas de regressão múltipla passo a passo permite identificar uma média de 10 fatores que influenciam o tempo de desemprego de um profissional. Este modelo pode parecer um bicho de sete cabeças porque é matemático e usa sofisticadas técnicas estatísticas. Porém, não é. O modelo foi útil para eu entender o que temos que fazer para ficar desempregado por pouco tempo.

Vou explicar cada variável que diz respeito a realidade da nossa área e sua influencia no tempo de desemprego.

1 - Contratação pela Internet.
Aproximadamente 14% das pessoas são contratadas pela Internet, e quem consegue, reduz o tempo de desemprego em aproximadamente 26 dias. Por quê? É muito lógico! A Internet é rápida; a resposta via e-mail acontece em tempo real.

2 – Contratação via networking (indicação e o famoso QI).
Este é o caso de aproximadamente 44% das pessoas. O processo de networking é demorado; ele aumenta o tempo de desemprego em 6,8 dias. Vamos entender bem: não é para não fazer networking! Faça-o, mas entenda que é um método demorado, mas que vai dar resultados – como deu pra mim e com certeza para muita gente.

3 – Utilização dos serviços de recolocação/outplacement.
A estatística mostra que esses serviços reduzem o tempo de desemprego em 55,2 dias, em média, o que é uma baita melhora! A essência de um trabalho de consultoria é ensinar as pessoas a como procurar emprego. Descobri que a gente não sabe procurar emprego (Pelo menos)! Uma das pesquisas mostra que 75% das pessoas desempregadas não leram nenhum livro sobre como procurar emprego. A consultoria de outplacement fundamentalmente soluciona o problema da nossa ignorância, reduzindo muito o tempo de desemprego.

4 – Supervisores, gerentes ou profissionais especializados ficam mais tempo desempregados; em média, 12,9 dias a mais.
O mercado de trabalho é mais difícil para quem ocupa cargos de nível hierárquico inferior. E isso ocorre, principalmente, porque existe muita gente com idade avançada e ganhos altos que não consegue emprego.

5 – A tão sonhada contratação pela CLT colabora para aumentar o tempo de desemprego. Se você insiste em ser contratado em regime CLT, vai aumentar seu tempo de desemprego em 14,1 dias, em média e isso eu senti na pele. Muito lógico isso! As empresas preferem contratar em regime de prestação de serviços, que custa menos.

6 – Se você aceitar ser contratado como prestador de serviços, isso reduzirá seu tempo de desemprego em menos 14,4 dias, em média.

7 – A idade influencia muito no tempo de desemprego.
Os profissionais maduros demoram muito mais para conseguir uma recolocação. Um profissional de 50 anos vai demorar, em média, 38 dias a mais para conseguir emprego do que um profissional de 30 anos.

8 – Lamentavelmente, o mercado de trabalho ainda é machista, e tem preferência por contratar homens.
O homem demora, em média, 10,8 dias a menos para conseguir emprego. Apesar disso ser um dado da pesquisa tenho cá comigo minhas dúvidas.

9 – O profissional que tem um negócio paralelo ao seu emprego demora mais para conseguir uma nova colocação do que aquele que não tem. Não é muito – cerca de 8,4 dias.

10 – A última variável é sobre o local de trabalho. A cidade de São Paulo tem mais oportunidades que outras cidades, e quem consegue emprego em São Paulo demora, em média, 6 dias menos do que quem não mora.

Quais são as lições que pude tirar deste modelo estatístico dos fatores que influenciam o tempo médio de desemprego e da minha própria experiência de 5 meses longe o mercado? A mais importante lição é que o conhecimento sobre como procurar emprego tem influencia direta no tempo de desemprego. Quando digo saber procurar uma oportunidade estou sendo genérico pois as oportunidades acontecem a cada instante e devemos estar atentos para nos colocar a altura delas.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Cursos Gratuitos em UNIXCookbook

Estou, como não poderia deixar de ser, disponiblizando na íntegra meu curso de C básico para Linux que ministrei há algum tempo.

Só para relembrar, no curso eu abordei de tópicos bem específicos de programação Linux até conceitos genéricos do mundo da programação.

Neste novo ciclo que pretendo realizar no blog UNIX Cookbook vou disponibilizar inicialmente o material dos cursos de C, Algoritmo, Sockets e como não podia deixar de ser, Shell. Todos reescritos de maneira a ficar mais produtivo para quem acessar semanalmente. Com exercícios e sua respectiva resolução.

Espero que gostem e utilizem muito este canal e continue acompanhando as dicas do blog, seja contribuindo com críticas, textos, erratas, sugestões ou elogios.

Nossa interação é o suficiente, na verdade o combustível básico, para que eu sinta o trabalho grande que pretendo realizar, mas também, com trabalho bem sucedido de fomentar o diálogo, discussões e amadurecimento da comunidade ao redor de TI orientada ao ambiente Linux.

Obrigado e seja bem vindo a primeira aula de Programação C

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Seriado de humor adulto sobre a área de TI


Isso deve ser notícia velha para alguns mas pra mim é novidade: “The IT Crowd”.

Este é o seriado lançado pela Sony em 2006 eu acho, mostra o cotidiano da equipe de TI de uma grande empresa. A proposta é apresentar o mundo dos Nerds explorando a parte engraçada que envolve: relacionamento com usuário, importância do setor e muitas outras verdades que são mostradas com muita sátira de forma politicamente incorreta. Apesar do formato humorístico inglês é possível dar boas risadas e principalmente identificar situações vivenciadas por vários profissionais da área como:

- Selecionando o Gerente de TI
- Atendimento ao Usuário
- O Vocabulário dos técnicos
- As instalações do pessoal de TI
- Quem é o chefe?
- O conhecimento do gerente de TI
- A conversa da empresa “Somos um time”

De uma olhada na página do canal channel4 ou no YouTube para assistir aos programas. Aqui quero deixar uma dica que é basicamente a mesma que deixo sobre minhas histórias no blog e podcasts sobre vinho: Você não deve levar todas as piadas ao pé da letra e nem se levar a sério demais.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

As dez tecnologias dos próximos anos, segundo o Gartner

O futuro se faz a partir do presente. A lista das dez tecnologias estratégicas para os próximos cinco anos elaborada pelo Gartner traz conceitos que não estavam previstos no relatório do ano passado, mas que amadureceram nos últimos doze meses e vieram para ficar.
É o caso das comunicações unificadas, da virtualização e da computação em nuvem. No meio corporativo, em que a tradicional central de telefonia PBX migra para a comunicação baseada em IP, Carl Claunch, vice-presidente de pesquisas do Gartner, destaca a importância da integração em um ambiente empresarial que aponta para "tudo IP".
Por outro lado, Claunch destaca que virtualização não refere-se apenas a consolidação de servidores, e elencou uma série de benefícios que podem ser obtidos em termos de aplicações, rede, processos de negócios. Ele aconselha explorar as possibilidades de migração de dados ou aplicações sem interrupção do trabalho.
Quanto à computação em nuvem, o Gartner reforça o caráter de aquisição de recursos "como serviço" e a transformação da internet em uma plataforma de ecossistema de múltiplos vendedores e corporações.
A lista do Gartner trouxe novidades em relação a 2007, ao apontar a importância que vêm ganhando as tecnologias de metadados, que sugerem aos departamentos de tecnologia ir além do BI e integrar a semântica à visão de vantagem competitiva e processos de negócios. Os denominados "fabric-based servers" referem-se a uma infra-estrutura em que os recursos passam a ser entendidos como um pool, e capacidades de memória, processamento e entrada/saída combinam-se de acordo com as necessidades dos negócios.
A chamada real world web também configura uma novidade em relação à lista do ano passado, observando a proximidade que a internet ganha com a vida real, graças à multiplicidade do acesso e crescimento da capacidade de banda, o que se expressa em recursos de localização, personalização de serviços, telepresença e análises em tempo real.

As dez tecnologias mais importantes para 2009-2014 - Carl Claunch, Gartner
1- energia e TI verde
2- comunicações unificadas
3- multiplos núcleos
4- metadados
5- virtualização
6- computação em nuvem
7- mashups
8- fabric-based servers
9- real world web
10- social software"

Fonte: ItWeb

Veja mais sobre virtualização e um video da PRODAM que reorganizou toda sua infra-estrutura através da virtualização de seus servidores no espaço UNIX Cookbook .O vídeo fala sobre como foi o processo de virtualização de 130 servidores em 3 lâminas Blade.

No caminho das índias: Os dalits nossos do dia-a-dia

A palavra indiana dalit significa quebrado, esmagado, oprimido. Para os indianos pertencentes às castas, os dalits representam a poeira nos pés de Deus. São os párias, os proscritos, cuja vida é regida por um sistema de apartheid. Até o esbarrar em suas sombras pode poluir o corpo e a alma dos homens de casta. Os dalits não podem orar nos templos, e nas escolas não lhes é dado o direito de entrar em sala de aula; se entram, só podem se sentar nas últimas fileiras. A voz deles quase nunca é ouvida. Por isso os dalits são quase sempre analfabetos e a taxa de mortalidade infantil entre eles chega a 10%. São os últimos no ranking social e sequer são considerados como parte do sistema.

Esta realidade mostrada na novela "Caminho das Índias", da TV Globo é um claro exemplo de discriminação. Talvez nos espante o tratamento dado aos dalits, mas nos esquecemos de olhar os dalits do nosso cotidiano. Esquecemos que, muitas vezes, também somos acometidos de uma cegueira preconceituosa causada pela nossa prepotência.

O psicólogo Fernando B. Costa é autor de uma tese de mestrado muito reveladora sobre a invisibilidade social. Ele vestiu um uniforme de gari e por oito anos varreu um campus universitário, para observar o tratamento dispensado aos profissionais que exerciam trabalho braçal mal remunerado naquele local. Essas pessoas pareciam invisíveis, eram os nossos dalits,aqueles que varriam as ruas, recolhiam os tocos de cigarro, as fezes dos cachorros, enfim, faziam o trabalho considerado sujo e não apropriado para quem tem acesso à informação, faz faculdade, conquista um emprego e tem chance de ascender na escala social. Os invisíveis jamais recebiam um bom-dia, um sorriso, um olhar, uma conversa amistosa… O autor da tese concluiu que, naquele ambiente, as funções sociais eram mais valorizadas do que os indivíduos.

Quem tratamos como dalits no nosso dia a dia?

Comece a prestar atenção nas ruas e perceba a reação de algumas pessoas se um mendigo se aproxima ou se uma criança pede um lanche. A maioria finge que não vê, muda de calçada, alguns até soltam palavras de ódio contra quem ousa lhes dirigir a palavra.

Nas empresas acontece o mesmo. Vamos repensar como estão as nossas relações interpessoais? Como exercemos o poder? Como pedimos aos boys para fazer suas tarefas? Cobramos sem ensinar? Como tratamos a moça do café, a que limpa os banheiros, o funcionário novato que não conhece as regras da empresa?

Nós não transformamos em dalits somente os que exercem as funções mais humildes, mas também nossos pares. Quem escolhemos para ser nosso saco de pancadas, a quem estendemos o dedo acusador só por crueldade?

Ninguém é permanentemente generoso. Nós também somos sádicos e perversos, bichos raivosos prontos para atacar, principalmente quem não pode, por mero instinto de sobrevivência, se defender…

Para refletir: será que é possível fazer uma autoanálise consciente para ter mais respeito, empatia, compaixão?

Não se engane: cada um de nós também é um dalit para alguém, quando:

a) Um novo profissional exerce o mesmo cargo que o seu e entra na empresa ganhando o dobro do seu salário;

b) O Diretor não o convida para o fim de semana na casa de praia, mas convida todo o resto do seu grupo;

c) Aquele trainee trata você com arrogância e nem quer saber o que você pode lhe ensinar;

d) Na reunião, o cliente só olha para os outros sócios e não presta atenção no que você diz;

e) Você se sente um estranho no ninho em um determinado ambiente;

f) Em uma roda social, você percebe que alguém faz uma ironia ou ignora a sua presença;

g) Você é discriminado pela sua cor, posição social ou postura política.

Ninguém quer ser invisível nem quer ser ignorado. A indiferença é para muitos uma espécie de morte moral.

A sobrevivência saudável também precisa de atenção, elogios, reconhecimento e respeito.



Por Lena Almeida e Eunice Mendes (consultoras sênior do Instituto MVC, autoras do livro Falar bem é fácil e do programa e-learning Técnicas de Apresentação. Website: http://www.institutomvc.com.br/)

sábado, 1 de agosto de 2009

CINCO REQUISITOS PARA O GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS E EXECUÇÃO DE PROJETOS

Um dos aspectos observados nos profissionais de sucesso é a capacidade que eles possuem de promover mudanças complexas. Gerenciar a rotina com eficiência não é suficiente, é preciso fazer as mudanças acontecerem, nada melhor para se conhecer o profissional do que presenciar o seu trabalho gerenciando mudanças complexas.

Mudanças complexas podem envolver os mais variados temas: como a mudança de uma fábrica de uma região do país para outra, a implantação de um sistema integrado ou o lançamento de um novo produto.

Para o bom gerenciamento de mudanças complexas, pelo menos, cinco requisitos devem ser atendidos.

1- Visão

Ter visão é saber exatamente o que se quer. A visão é o primeiro requisito a ser atendido antes de se iniciar qualquer processo de mudança. Ter visão significa saber onde se esteve, ou seja, como foi o passado, em outras palavras, estatísticas contendo indicadores de desempenho relevantes do passado. Igualmente deve-se ter uma visão abrangente do presente. Com base nas informações do passado e presente, devemos efetuar simulações e avaliarmos as tendências para o futuro, diferentes cenários devem ser construídos, a posição da concorrência avaliada e um “SWOT analysis” deve ser preparado. Após termos as informações mencionadas devemos traçar a nossa meta estratégica, que significa definir metas objetivas para curto, médio e principalmente longo prazo. Em suma, ter visão significa entender o passado, conhecer muito bem o presente e definir onde se quer chegar em um horizonte de 3 a 10 anos.

2- Habilidades

Efetuar mudanças requer Habilidades para execução das etapas necessárias. Lançar-se à execução de uma mudança complexa sem ter as habilidades necessárias é correr forte risco de fracasso. Muitos processos de mudança, às vezes, são quase que totalmente baseados em trabalhos de consultores externos, que muitas vezes acabam suprindo deficiências internas, Recorrer a uma consultoria externa para buscar habilidades para a promoção de mudanças é prática comum e, muitas vezes necessária. No entanto, é necessário tomar cuidado para não utilizar a consultoria externa como uma espécie de muleta com a finalidade de suprir deficiências de um nível gerencial fraco e pouco preparado. É muito válido que uma empresa contrate uma empresa de consultoria, no entanto deve-se tomar todo o cuidado para que algum know how contratado seja absorvido internamente pelo corpo gerencial e repassado à organização, também é importante que os detalhes do trabalho realizado sejam entregues à empresa contratante. Um exemplo de trabalho de consultoria problemático diz respeito ao desenvolvimento de softwares, na maioria dos casos os códigos fonte deveriam ser disponibilizados, caso contrário a contratada ficará em situação previlegiada, e terá um cliente cativo que precisará pagar pela inclusão de qualquer ponto ou vírgula no software desenvolvido.

3- Incentivos

Processos complexos de mudanças requerem incentivos adequados. É necessário motivar todos que estão envolvidos e que poderão influenciar no ritmo do processo de mudança. Estarmos motivados a fazer algo, determina o nível de comprometimento com relação à mudança necessária, sem comprometimento o ritmo da mudança será lento. Os incentivos não são somente financeiros, mas todo uma serie que retornos e atitudes que envolvem os membros de uma equipe. Promover um ambiente incentivador é característica dos grandes lideres. A falta de incentivos provoca lentidão da mudança.

4 - Recursos

Mudanças complexas requerem recursos adequados. Os recursos podem ser humanos, tecnológicos ou financeiros. De nada adianta termos visão do que queremos, termos as habilidades necessárias para promover as mudanças, estarmos altamente incentivados, mas nos faltarem os recursos necessários. Entrar em processo de mudança sem ter os recursos necessários gera frustração e impede o alcance do objetivo.

5- Plano de Ações

Alguns líderes mesmo tendo todos os quatro elementos supra- citados, acabam comprometendo os resultados. Mudanças complexas requerem um Plano de Ações muito bem elaborado e executado. Um Plano de Ações implica em detalhar todas as fases da mudança, requer a preparação de um cronograma detalhado, existem excelentes softwares para gestão de projetos que podem ajudar na preparação e acompanhamento dos Planos de Ações. Lançar-se à implementação de mudanças sem um bom Plano de Ações significa um falso começo e desperdício dos quatro elementos (Visão, Habilidades, Incentivos e Recursos). Veja o quadro resumo abaixo e relembre os casos passados que envolveram mudanças em que você participou, conduziu ou assistiu, certamente diversas situações de mudanças mal conduzidas serão identificadas.

Texto do Professor Ari Lopes em seu blog
http://blogdoprofessorari.blogspot.com

domingo, 26 de julho de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A paçoca de 6 reais.

Não sei se aqui é o espaço ideal para histórias. Muito menos sei se a história é espetacular. Mas o seu cenário, contexto e ensinamentos provocam reflexões. Que apesar das simples conclusões, nos colocam novamente nos eixos.

Nesse fim de semana fui ao Rio. Precisava resolver alguns assuntos pessoais. Assuntos que me fizeram ciruclar na praça do Largo do Machado. Para quem não é do Rio, ou mesmo, nunca foi frequentador daquelas bandas. Aquele Largo é retrato fiel de qualquer praça central. Barracas de quitutes, comercios legais e ilegais, policiais e pivetes. Enfim, todos os tipos circulam por ali. Existe harmonia naquela atmosfera desordenada. Harmonia com cheiro de milho cozido e fritura de churros.

Ao atravessar a praça para tomar o metrô em companhia de minha namorada, um menino me interrompe oferecendo paçoca.

- Não, cara. Valeu. Respondi com o passo apressado.
O menino continua me acompanhando e insite.
- Esse foi o NÃO mais simpático que ouvi. - Deixa eu te oferecer uma paçoca por minha conta.
- Não precisa. Dessa vez foi um pouco mais rude, demonstrando pressa.
- Agora você vai ter que aceitar, senão retiro o que digo e você terá sido grosso e de nada valeu sua simpatia.
- Ok, aceito. Nesse instante parei e dei atenção ao rapaz.

Reparei. Era um menino simples, mas o seu sorriso era incontestavelmente honesto. Sua roupa era suja e o seu calçado mal cobria seus pés.

Ao aceitar sua paçoca. Resolvi que daria o dinheiro por elas.

- Toma ai 2 Reais. Falei já lançando mão à carteira.
- Não quero. E quer saber, sua namorada é simpatica, tó aqui duas para ela, de graça.
- Cara, você ta me deixando em uma situação complicada. - Aceita esses cinco reais.
- De forma alguma. - Se quiser te dou um abraço e só.
O garoto me lançou um abraço mais rápido que a minha habilidade de esquivar.

- Seguinte, tu que me ajudar mermo? - Se quiser, na moral, eu aceito que você compre uma caixa de polenguinho pra mim vendê. Da pra tirar mais com polenguinho, do que com essas paçocas. - Ta vendo essa loja aqui na frente? Compra uma caixa e me traz, assim tu vai me ajudar com meu novo empreendimento, os polenguinhu.
- Quanto é a caixa?
- É 20 real.
- Então toma aqui vinte prata velho. Você merece.

Moral da historia. Comprei 3 paçocas por R$ 20,00. No Rio você pode comprar 10 por 1 Real, ou seja cada paçoca custa R$ 0,10. Qual foi a margem dele?

Deixem as contas de lado. O que importa é - não comprei paçocas, fui Venture Capital de um rapaz audácioso. Quantos a gente vê assim por ai?

Se havia intenção em me dobrar. Mesmo assim não importa. Ele encontrou a sua maneira de fazer negócios. E fez.

Texto de Tie Lima publicado no blog da HSM Management

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Resiliência: exigência do mundo corporativo

Com as mudanças acontecendo com rapidez, a resiliência torna-se uma competência altamente valorizada.

Na engenharia, o conceito de resiliência pode ser definido como a resistência e flexibilidade de uma edificação, necessária para que ela não desabe com as forças da natureza como furacões ou tremores de terra. Há algum tempo a medicina passou a adotar este conceito para definir a capacidade de um indivíduo se comportar frente as pressões e adversidades da vida moderna, impedindo que elas interfiram negativamente na maneira como ele interage com o mundo.

Atualmente, a resiliência é uma das competências mais valorizadas pelas empresas em seus profissionais. “Hoje, as coisas se movem e se transformam em uma velocidade estonteante, principalmente devido ao crescimento exponencial do conhecimento humano. Essa é uma realidade que veio para ficar e por isso é muito importante aprender a lidar com as dificuldades e aproveitá-las como uma oportunidade de aprendizado e crescimento pessoal”, explica Wanderley Pires, médico e um dos principais especialistas em resiliência no País.

“Profissionais resilientes aumentam significativamente suas oportunidades de desenvolvimento de carreira e por isso damos muita importância a esta competência. Ser resiliente é importante especialmente em tempos de crise econômica, quando a pressão e a incerteza aumentam ainda mais.”, afirma Priscila D’ Addio, gerente de novos negócios e relacionamento da Career Center.

Wanderley Pires destaca que todos os animais têm como reação natural estressar-se diante das mudanças no ambiente, pois na vida selvagem as mudanças normalmente representam ameaças. No entanto, só o homem é capaz de estressar-se pensando em acontecimentos hipotéticos como, por exemplo, a possibilidade de perder o emprego ou não ser bem sucedido em uma determinada tarefa. Em tais situações um profissional resiliente leva vantagem, pois é capaz de encarar os desafios da vida como uma oportunidade de treinamento e desenvolvimento pessoal.

Mas como fazer para desenvolver esta competência? “Existem muitas técnicas que nos permitem praticar e desenvolver a resiliência”, explica Wanderley Pires. “A primeira delas é preparar-se psicologicamente para uma situação futura que você já sabe que trará algum tipo de pressão. Por exemplo: se você sabe que terá uma reunião tensa e decisiva com seu superior, é possível preparar-se com antecedência imaginando os desdobramentos possíveis e procurando manter o auto-controle . Outros fatores essenciais são o autoconhecimento, a autodisciplina, a automotivação, ou seja, as qualidades que nos permitem lidar com situações de tensão.”

Matéria publicada no site www.hsm.com

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Como anda seu tempo ?

Você é daquelas pessoas que está sempre sem tempo? Daqueles profissionais que sempre estão com mil coisas atrasadas...? Bem isso é bastante comum nos dias de hoje: não termos tempo para nada ou então termos mais compromissos do que podemos atender.
Apesar de normal esta não é uma situação que você deva aceitar e contribuir.
Existem maneiras de otimizar seu tempo: estipular prioridades é fundamental, evitar perder tempo com coisas supérfluas, limitar tempo de ligações telefônicas, evitar receber demasiadas pessoas no local de trabalho e por aí vai...
Nós acabamos contribuindo em muito para a nossa própria falta de tempo. Não planejamos o dia, não limitamos nosso tempo de realizar as coisas, não nos impomos horários e isso tudo junto acaba gerando uma desorganização que se traduz no final de uma jornada de trabalho em: atrasos, tarefas por cumprir, perda de prazos, estresse, desmotivação , infelicidade.
Para termos mais tempo é preciso antes de mais nada respeitar o tempo das outras pessoas. Se você vai fazer uma visita comercial, seja breve. Não pense em ficar muito tempo sentado na frente do cliente porque hoje em dia todos têm pressa. Quando estiver em situação contrária e for o cliente, da mesma forma não deixe seu fornecedor esperando, atenda-o e seja breve. Respeito é o primeiro passo para administrar o tempo.
Outra situação em que perdemos tempo demais são as reuniões. Quanto tempo desperdiçado! Para uma reunião produtiva, fazemos dez desnecessárias e elas acabam com o nosso dia.
Se perdermos muito tempo em reuniões, obviamente deixaremos outras atividades sem executar e daí começamos a sofrer por não dar conta de tantas atribuições.
Pare e pense ! Aonde estou perdendo meu tempo ? O que faço para otimizar minhas atividades diárias? Não estou perdendo o foco ? Conversando demais fora de hora ou me perdendo em conversas paralelas ou respondendo e-mails ? Algum segredo tem. Em alguma situação do dia-a-dia você está se perdendo e isso é certo como 2+2 é igual a 4.
Não tem mistério, descubra por onde seu tempo se esvai e você verá que ajustando alguns pontos você poderá colocar suas atividades nos eixos e dar conta perfeitamente de suas atribuições.

Texto de Simone Castillo
www.administradores.com.br

sábado, 4 de julho de 2009

Boas novas !

Finalmente, eu me certifiquei em ITIL V3 Foundation hoje!

Marquei 75% dos 100%. O ITIL v3 Foundation Certification Exam é uma prova com 40 perguntas de escolha múltipla com uma hora para completar a prova . Tive a pontuação de 75%, o que significa que tenho 30/40 acertos. Nada extraordinário mas a certificação taí !

Próximo: COBIT !

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Quais os mitos sobre a arte de procurar emprego?

Na atual conjuntura, onde muitas pessoas estão ativamente procurando emprego, transcrevo algumas considerações que poderão ajudá-las a desmistificar conceitos que as tem atrapalhado nesta empreitada. Ciente da realidade e com uma boa dosagem de autoconfiança, você terá melhores condições de conseguir sua colocação no mercado.

1. Se o emprego não for anunciado no jornal ou postado num site, ele não existe.Grande parte é efetivamente colocada na mídia, mas muitas posições nunca são anunciadas. Para identificá-los, sonde proativamente as empresas ou explore sua rede de contatos (network), a qual responde pela grande maioria das contratações.

2. O currículo deve ter no máximo uma ou duas páginas.É verdade que poucas pessoas gostam de ler currículos extensos, mas o fato é que o currículo deve conter seus dados mais relevantes, e excluir informações potencialmente importantes por causa de restrições de espaço não faz sentido. A regra a seguir é manter seu currículo sucinto, elegante, mas bem elaborado, com citação das suas principais informações e realizações.

3. O importante não é o que você conhece, mas quem você conhece.Os dois fatores têm seus próprios méritos e relativos pesos. A combinação do seu know-how X know-who é que vai definir seu valor e seu diferencial, pois o mercado procura efetivamente o executivo com um bom mix destas qualidades.

4. Minhas chances aumentam com o número de currículos que envio.Hoje, é importante uma tática que prima mais pela qualidade do que pela quantidade. Seja seletivo no envio dos currículos, mas sempre alinhado com seus objetivos. Com foco e alinhamento, suas chances de acertar no emprego desejado melhoram.

5. A melhor entrada é pelo RH ou pelo Departamento de Pessoal.Pode ajudar, mas o melhor caminho ainda é contatar, se e quando possível, o próprio contratante da posição. Afinal de contas, ele é o tomador da decisão.

6. As realizações que conquistei vão garantir minha colocação.Errado! Lembre-se de que a empresa quer contra¬tar o seu presente e o seu futuro, não o seu passado. Fale mais sobre o que você pode fazer e menos sobre o que você já fez.

7. Sem diploma, não tenho chances de conse¬guir um bom emprego.Falso! No passado recente, isso podia até ser válido, mas, hoje, as empresas são mais pragmáticas; elas querem resultados práticos. Caso você não tenha o grau de ensino requerido, é sua incumbência ensinar a essas pessoas que suas habilidades e competências de longe compensam a eventual falta do diploma.

Mas o fator mais importante ainda continua sendo sua autoconfiança!

Texto publicado na coluna Gestão de Pessoas - Robert Wong
www.hsm.com.br

domingo, 21 de junho de 2009

ITIL em pequenas empresas

A ITIL não necessariamente se aplica apenas a grande empresas, essa metodologia pode ser aplicada a qualquer tipo e tamanho de empresa, embora as organizações de TI maiores estejam mais associadas às implementações da ITIL, existe evidência crescente de que empresas menores se beneficiam

As credenciais da ITIL nas grandes empresas não podem ser negadas. A Information Technology Infrastructure Library, desenvolvida originalmente no Reino Unido em meados dos anos 80, é um conjunto de conceitos e técnicas de melhores práticas para abordar o gerenciamento eficaz da infra-estrutura, da entrega de serviços e do suporte a serviços de TI.

As diretrizes iniciais de melhores práticas da ITIL, publicada pelo Office of Government Commerce do governo do Reino Unido, têm sido amplamente adotadas ao redor do mundo, apesar dos números exatos não serem conhecidos.

Do meu ponto de vista as instalações de TI menores podem implementar ITIL rapida e eficientemente. Há menos discordância e é mais fácil reunir as pessoas-chave. Fiz um pequeno teste em uma empresa que trabalhei e implementei ITIL em um departamento de suporte a clientes com apenas quatro pessoas: no começo elas reclamaram que não tinham tempo, mas, no fim, os principais processos da ITIL já estavam sendo pensados pelas outras áreas de TI da empresa. Foi um começo animador que me incentivou a estudar mais e procurar a certificação. Por outro lado estimulou também a empresa a pensar em processos.

Na realidade um dos mal-entendidos mais comuns em relação à ITIL que vejo no meu grupo de estudos e em conversas com profissionais experientes em processos é que as pessoas pensam que, se há um número de processos de gerenciamento envolvidos, tem que haver um número similar de funções de gerenciamento, mas não é assim precisa definir com clareza quem é o responsável pelo processo - fator que é simplificado por se tratar de uma empresa menor.

A própria ITIL também está empenhada em se tornar mais acessível para pequenas empresas. O guia para implementações da ITIL em pequena escala do Office of Government Commerce, publicado em 2006, já está na terceira edição.

Acredito que ainda existe um grau razoável de falta de conhecimento nas empresas menores, sobre os benefícios potenciais da ITIL. Se mais organizações de TI menores conhecessem os benefícios da ITIL estariam mais inclinadas a adotar as diretrizes completas, e não a versão enxuta.

Quatro pontos que considero importante podem mostrar a viabilidade para pequenas e médias organizações:

- Mesmo que os processos da ITIL tenham sido escritos visando as grandes empresas, as lições se aplicam as organizações menores. A ITIL pode funcionar para pequenas empresas.

- Defina o dono do processo. Você precisa de um líder no comando, porem não é necessariamente que o gerente de cada processo seja um cargo. O gerente de um processo é um papel a ser desempenhado.

- Escolha as peças e priorize. Selecione os princípios da ITIL adequados para sua organização. Escolha os pontos que você acha que vão funcionar melhor.

- Siga o caminho e registre o progresso. A responsabilização da ITIL demanda alguém encarregado de assegurar que a organização esteja seguindo as diretrizes da ITIL.

É isso ai! Continuo estudando e postando aqui minhas percepções. Deixe um comentário sobre este artigo. Fiz algo gramaticalmente errado? Tem uma idéia ou sugestão? Deixe um comentário e vamos falar sobre isso.

Um abraço e até a próxima!

terça-feira, 16 de junho de 2009

QUALIDADES DO LIDER / DOZE COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS PARA A GESTÃO DE PESSOAS

Bons técnicos, ao assumirem posições de comando, tornam-se maus gestores de pessoas. O conhecimento técnico é importante, entretanto, representa apenas uma parcela das habilidades necessárias aos gestores. O autêntico líder necessita estudar, entender e praticar algumas competências essenciais.

Abaixo seguem as DOZE COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS PARA A GESTÃO DE PESSOAS:

1- Cooperação e confiança mútua. Líderes observam aos seus colaboradores e cuidam para que haja cooperação. Ao detectar algum comportamento inadequado, imediatamente O GESTOR deve intervir. Comportamentos inadequados devem ser corrigidos mediante uma abordagem direta, clara e objetiva.

2- Tomada de decisão onde existe a competência. As mudanças devem ser preparadas e executadas desde que se assegure que as competências essenciais existam. Alguns funcionários são mais analíticos, outros são generalistas. No ambiente profissional existem funções que requerem perfis específicos e o mau líder pode não ter percepção para compreender os perfis dos funcionários e as necessidades das funções, podendo o implicar no comprometimento dos resultados.

3- Gerenciamento focado em resultado. Líderes centralizadores e preocupados em controlar todas as rotinas de seus subordinados demonstram incapacidade de formar uma equipe competente. Formar uma equipe competente, capaz de tocar a rotina de uma área, favorecerá que o líder se torne disponível para se voltar para os resultados mais importantes.

4- Avaliação de performance contínua e clara. Prover feed back contínuo aos membros de sua equipe é característica dos líderes. Mencionar aos seus colaboradores os pontos fortes observados irá contribuir para que tais pontos se fortaleçam ainda mais. Por outro lado, apontar as falhas ocorridas e as necessidades de melhora evitará reincidências futuras.

5- Comunicação franca. A abordagem do líder deve ser franca, direta e objetiva. A comunicação deve ocorrer sem grandes introduções e rodeios. Um líder não perde tempo e comunica francamente o que for necessário.

6- Informações compartilhadas. Hoje as grandes organizações expõem as suas visões, seus valores e metas nos murais. Dentro das áreas de uma organização, os gestores devem adotar papel semelhante,ou seja, não existe nada pior do que participar ativamente de um projeto e depois ser ignorado pelo seu superior.

7- Trabalhando com emoções e argumentos em situações de conflito. Diversos tipos de conflito ocorrem dentro de uma área de trabalho, como por exemplo, problemas entre os membros da equipe ou problemas de um membro da equipe com pessoas de outras áreas. Em situações de conflito, um líder deve procurar antecipar as reações e entender as emoções. Uma forma de intervir é efetuar indagações que sirvam para o colaborador controlar suas emoções e assumir comportamentos mais adequados. Exemplos de questões: Qual a conseqüência que esse problema pode acarretar? Como podemos evitar situações semelhantes no futuro?

8- Fazer uso de diversas opiniões, argumentos e diferentes culturas. A prática da democracia é difícil e todos os governos democráticos possuem defeitos, mas ainda não surgiu melhor sistema. As empresas precisam da prática da democracia, mas sem abrir mão de uma liderança forte e voltada para resultados.

9- Comprometimento com novas idéias. Muitas grandes idéias foram consideradas ridículas quando expostas pela primeira vez. Recriar o que existe visando eficiência e eficácia, rever processos para cortar o que não agrega valor, buscar sinergias, reduzir custos, são elementos que normalmente estão atrelados às novas idéias, logo, o gestor deve estar comprometido com novas idéias.

10- Identificar e destacar méritos. Certa ocasião um gerente recebeu uma carta parabenizando-o por um resultado alcançado em uma empresa onde ele havia pedido demissão há três meses - vejam até onde chegou a capacidade de reconhecer e destacar méritos do ex gestor desse gerente. Todo funcionário quer ter o seu mérito destacado. Um gestor que esconde os méritos de seus colaboradores e capitaliza somente para si os resultados estará agindo de forma individualista. Um gestor que identifica e destaca méritos de forma justa e imparcial, propiciará a sua equipe maior comprometimento, além de que melhorará o clima de trabalho.

11- Compartilhar e desenvolver parcerias. Desenvolver parcerias significa disposição para compartilhar responsabilidades, obrigações e méritos. Parceria é uma relação ganha-ganha onde o equilíbrio, a honestidade e a ética são elementos sempre presentes. Não existe a possibilidade de se tornar um líder sem compartilhar e desenvolver profundas relações de parcerias com o seu grupo de colaboradores e também com outras partes dentro e fora da empresa.

12- Comprometimento com liderança. O líder precisa ter consciência da responsabilidade que carrega e da necessidade de estar comprometido com a liderança. Um adequado comprometimento com a liderança se reflete em uma equipe forte, que trabalha motivada e que entrega resultados.

Conclusão: As competências essenciais relatadas esgotam as qualidades necessárias a um bom líder? A resposta certamente é não. A essas qualidades podemos juntar outras como ética, caráter e coragem. Ao analisarmos os líderes em atividade, notaremos que freqüentemente muitos desses atributos estão ausentes. As empresas fixam metas agressivas de crescimento, rentabilidade, dentre outras, mas deveriam, além disso, também mensurar, avaliar e buscar avanços no comportamento de seus gestores.

Texto elaborado pelo Professor Ari
www.administradores.com.br