A computação em nuvem promete uma porção de vantagens como, por exemplo, economia de custos com infraestrutura de tecnologia e modernizações mais frequentes tanto para novas empresas como para empresas de grande porte já consolidadas. Trata-se de um futuro promissor considerando-se que nem todos concordam com o que vem a ser exatamente a computação em nuvem, ou com o que ela é capaz de fazer.
Apesar do nome etéreo, o conceito de computação em nuvem é, de modo geral, bastante simples como já tentei expor em postagens anteriores.
Desta vez, selecionei alguns pontos de vista interessantes sobre essa tecnologia:
Kartik Hosanagar, professor de gestão de operações e de informações
“A computação em nuvem refere-se a diversas tendências relacionadas ao uso mais intenso dos recursos da computação — hardware, software, dados — via rede"
Anthony Arott, da Trend Micro, fabricante de antivírus
Atualmente, nenhum usuário de computador é uma ilha. Um estudo recente mostrou que 80% dos dados utilizados pelas empresas vêm de fontes externas. A computação em nuvem “é a resposta técnica a essa realidade”.
Barry X. Lynn, CEO do provedor de “plataforma de nuvem” 3tera
“Para muita gente, a nuvem requer que os computadores estejam localizados fora das instalações da empresa, o que não é verdade. As pessoas trabalham com TI em centros de dados de propriedade alheia há anos. Na década de 70, chamávamos isso de ‘entrada remota de serviço’. Nos anos 90 o procedimento passou a ser conhecido como “centros terceirizados de dados”. O conceito não é novo. A verdadeira computação em nuvem não consiste na simples distância entre o usuário e o computador encarregado de realizar o trabalho pesado. A novidade acontece quando você elimina o computador de sua fonte de recursos físicos. Em outras palavras, você não trabalha mais com máquinas específicas — independentemente de onde estejam localizadas — dedicadas a funções específicas ou a aplicativos. Em vez disso, o que se tem é parte de um software que roda em um conjunto de máquinas, otimizando a utilização de todos os recursos de hardware disponíveis. "
Prasanna Krishnan, sócio da empresa de capital de risco Draper Fisher Juvertson
"Oo exemplo mais simples para que as pessoas entendam o que vem a ser computação em nuvem são os aplicativos de Internet como o hotmail, da Microsoft, o Gmail e o YouTube, do Google, e o serviço de compartilhamento de fotos Flickr, do Yahoo. O consumidor roda apenas o navegador em sua máquina. Os demais recursos do programa — e-mails, fotos ou vídeos do usuário — ficam a cargo de máquinas remotas invisíveis aos olhos do usuário e sobre as quais não se tem informação alguma, como se estivessem ocultas em uma nuvem."
Vance Checketts, gerente geral da Decho
" Ela permite aos seus usuários que façam back-up online dos dados armazenados no computador. Temos 18 pentabytes [18 milhões de gigabytes] armazenados atualmente por cerca de um milhão de usuários. Isso é tecnologia de nuvem."
Entre uma e outra explicação sobre o significado de computação em nuvem há uma variedade de produtos e de serviços, e todos eles dizem oferecer diversas vantagens como menos investimento em hardware, uso mais eficiente dos sistemas computacionais nos centros de dados existentes, ganhos de escala facilitados pelos aplicativos e serviços disponíveis. Todas essas estratégias são possíveis agora graças a sistemas de comunicações mais ágeis e mais disseminados. Com o barateamento e difusão da banda larga, a velocidade de transmissão deixou de ser obstáculo. É possível acumular dados e rodar programas em qualquer lugar, podendo o usuário acessá-los de onde quiser.
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