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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

IT Financial Management: O novo desafio (pessoal)

Não, não virei CIO, gerente, teamleader.

Não, não mando em nada (nem em casa).

Depois da minha pós graduação em gestão empresarial, achei a visão de TI voltada para negócios muito interessante mas carente e desde aquela época muito se tem falado a respeito de alinhar as estratégias de negócios às estratégias da tecnologia da informação – TI. Mas o que isso de fato significa e como realizar este alinhamento? Eu era o café com leite da minha turma na BSP mas essa pergunta ninguem conseguia imaginar por onde começar a teçer um linha de pensamento onde pudesse gerar algo prático.

"Isso é um desafio e uma alta prioridade pra qualquer CIO". Era a dedução unânime.

Avaliar a eficiência das operações de TI depende de um modelo que integra arquitetura tecnológica, contabilidade de custos, processos de produção e políticas, diretrizes, normas e procedimentos para operação dos sistemas, armazenamento e recuperação de informações, sem falar das demandas pela gerência dos serviços prestados aos usuários internos e externos.

Embora algumas empresas adotem processos de gerenciamento baseado nas práticas do ITIL e COBIT, elas nem sempre conseguem uma avaliação do quanto estão alinhadas as estratégias. Isso se deve, em grande parte, pela falta de instrumentos de monitoramento, avaliação e controle disponibilizados como recursos auxiliares para o exercício da função gerencial.

Na pratica isso tudo significa incontáveis horas tentando fazer essa gestão manualmente. Passei por vários lugares que "automatizavam" isso com ferramentas de monitoramento para tentar contar o tempo de execução de várias tarefas, projetos, manutenção, etc. Que foi, então, relacionada com a informação de ativos, a perspectiva de TI, que foi correlacionado com informações de ativos de Finanças.

Blábláblá. Tudo uma salada que no fim sai uma gigantesca planilha excel que por melhor que seja seu MBA ou seu mestrado em negócios vai ficar dificil gerir com maior exatidão os recursos de TI.

Estou muito empolgado trabalhando em um projeto que o objetivo é que as organizações entendam os custos associados com um processo de negócio, atividade, serviço, aplicação, datacenter, o tipo de hardware, software, rede, ambiente de pessoas, etc. Você pode ter acesso a todas as origens de dados que você precisa para completar o modelo de custeio você gerir um departamento de TI.

Uma ponto chave que ficou comigo e vários colegas da epóca de BSP e pessoas da área de processo que converso é que o dinheiro de verdade não tem poder e função nenhum em uma fatura dólar zero entregue ao seu cliente interno, a linha de negócio, etc. Isso pode começar a ter um impacto mental sobre como vêem a prestação dos serviços de TI.

Entender os custos para entregar um serviço, processo ou um cargo pode tornar-se uma métrica importante em muitas outras áreas de ITSM. Eu vejo essa tecnologia de "billing" subjacente em muitas outras áreas além de TI fornecendo uma poderosa ferramenta no planejamento do orçamento e tempo de contrato de renegociação com os vendedores, fornecedores, etc

É isso ai, voltando aos livros (técnicos, de negócios e de processos)

Para saber mais acesse: http://www-01.ibm.com/software/tivoli/products/usage-accounting/

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