O assunto agora é:

domingo, 27 de setembro de 2009

Computação em nuvem

Cloudy computing para quem não conhece, trata-se da denominação que deram à nova tendência nas Tecnologias de Informação (TI). Ao invés de se focar em hardware e software cada vez mais pontentes, fala-se de serviços no mundo virtual das redes. Por exemplo, é o pacote “Office” da Google. Você troca um computador com o office instalado, por um equipamento simples, como os netbooks, com um navegador de Internet e acessa os programas de edição de texto e planilha online disponíveis no iGoogle.

Essa tendência do mundo da TI aponta alguns novos caminhos para se ganhar dinheiro. Empresas como a Microsoft, a Sun Microsystems e a Motorola, antes gigantes do software e hardware, agora estão se vendo obrigadas a repensar seus negócios. A Google se posicionou para esse novo mercado com o sistema operacional aberto Android, de olho nos aparelhos móveis. O mesmo acontece com o mercado de smartphones. A coisa é tão séria que na Índia, por exemplo, 1/3 das conexões à Internet são feitas por meio desses celulares e não por computadores. A China bateu os EUA em número de pessoas que acessam a Internet, ultrapassando os 250 milhões. Também com grande participação dos telefones celulares.

O negócio do futuro parece se configurar como os serviços para este cenário chamado cloudy computing. O acesso à Internet, a venda de produtos como os mapas de GPS, notícias, conteúdo multimídia e por aí vai. Diga-se de passagem, tudo isso muito caro. Aqui em terra Tupã, por exemplo, compra-se um iPhone por menos US500,00 , mas se é obrigado a fazer um contrato de fidelidade de no mínimo quase US$100,00 por mês, por dois anos. Ou seja, em dez meses você terá pago metade do preço corrente do iPhone, com juros, mora, correção e seja mais lá o que inventarem de taxas. Afinal, pelo preço que vendem o iPhone aqui, na faixa dos US$1000,00 , compra-se um notebook core duo, com 160GB de HD e 2 GB de memória. Porém, as pessoas estão sim querendo pagar por facilidades. Transferir fundos por celular, comprar uma lata de refrigerante na máquina, pagar a passagem na catraca do ônibus, comprar produtos no supermercado e tantas outras despesas do nosso dia-a-dia.

Você pode chamar isso de cloud computing. Você pode chamá-lo de grid computing. Você pode chamá-lo de computação sob demanda. Só não pode chamá-lo, ainda, de a próxima grande onda mesmo com os esforços de gigantes como a Google e Apple.

Em nosso mundo real a maioria das empresas ainda estão em "estudo de viabilidade de custos"'quando se trata de cloudy computing e quando se disponibilizam a usar ainda a usam para projetos de pesquisa e desenvolvimento, ao invés de aplicativos de produção.

Recentemente fui a um fórum sobre Web 2.0 e foi consenso que essa tecnologia nova que se mostra é ideal para empresas que querem começar a trabalhar rapidamente e sem um monte de despesas de capital ou fornecedores de software independentes que queiram oferecer seus aplicativos em um software como um modelo de serviço, além das empresas que tenham selecionado aplicações específicas para esse ambiente de nuvem , tais como automação de força de vendas ou recursos humanos.

Máquinas nos datacenters não vão desaparecer tão cedo porque as empresas continuam relutantes, por uma série razões, a confiar no modelo de nuvem para seus aplicativos de missão crítica. Aqui estão algumas dessas razões sob meu ponto de vista:

1. Privacidade dos dados. Muitos países têm leis específicas sobre os dados dos cidadãos que devem ser mantidos dentro do próprio país. Isso é um problema no modelo de computação em nuvem, onde os dados podem residir em qualquer lugar e o cliente não vai ter a menor idéia de onde, em sentido geográfico, os dados estão.

2. Segurança. As empresas estão preocupadas com as implicações de segurança de dados corporativos sendo alojados na nuvem.

3. Licenciamento. O modelo de licenciamento de software corporativo típico nem sempre traduz bem para o mundo da computação em nuvem, em que um aplicativo pode ser executado em um número incontável de servidores.

4. Aplicações. Na computação em nuvem, os aplicativos precisam ser escritos de forma onde eles possam ser quebrados e os trabalhos divididos entre vários servidores. Nem todos os aplicativos são escritos dessa forma, e as empresas estão longe de se disporem no momento a reescrever seus aplicativo.

5. Interoperabilidade. Por exemplo, a Amazon tem um serviço EC2 da Web, o Google tem um serviço de computação em nuvem para troca de mensagens e colaboração, mas os dois não se conversam.

6. Complacência. O que acontece quando os auditores querem se certificar que a empresa está cumprindo com diversos regulamentos, quando a aplicação em questão está sendo executado na nuvem? É um problema que ainda tem de ser resolvido.

7. SLAs. Uma coisa é confiar a um terceiro para executar seus aplicativos, mas o que acontece quando problemas de desempenho aparecem ? Tem que repensar os contratos de nível de serviço.

8. Monitoramento de rede. Outra questão que permanece sem resposta é como é que um elemento de rede da empresa e suas aplicações possam ser mensurados e localizados em um cenário de nuvem? Que tipos de rede / Ferramentas de acompanhamento da aplicação são necessários?

Embora muitas destas questões não têm respostas satisfatórias, no entanto, as empresas e o mercado em geral tem um grande interesse no modelo de computação em nuvem por tudo o que pode representar em termos de custo ou uma nova revolução na forma de comercio.

Para mim, tudo isso traz uma grande preocupação. Seja como profissional de TI ou como um usuário direto ou indireto desta tecnologia. Já pensaram se esses gigantescos data centers ficam desconectados, sofrem um atentado terrorista ou simplesmente ficamos perdidos no meio do Atlântico sem conexão com a Internet?

Pois é… Você não faz mais nada e a dependência só cresce.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

SATOR AREPO TENET OPERA ROTAS


SATOR AREPO TENET OPERA ROTAS: Note que se lê ao contrário e em todas as direções em cada coluna. A tradução é algo como "O Grande Semeador detém em suas mãos todas as obras, todas as obras do grande semeador estão em suas mãos"

Um outro palíndromo “SIMULACRA ARCA LUMIS” é interessante. É como se você tivesse preso em um simulacro. Escuro ? Iluminado ?

Bom, fica aqui minha contribuição para se pensar:
SIMULACRA ARCA LUMIS
SATOR AREPO TENET OPERA ROTAS

O que isso pode significar ou a ordem em que isso acontece, fica por sua conta.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Infraestrutura dinâmica do século XXI

A IBM anunciou serviços e produtos adicionais que complementam seu portfólio de soluções para a infraestrutura dinâmica do século XXI. As tecnologias possibilitam melhor gerenciamento e respostas mais rápidas e efetivas aos desafios apresentados pelo atual cenário econômico mundial, composto por negócios globalmente integrados.


Várias empresas já estão trabalhando em todo o mundo com a IBM para desenvolver ambientes integrados de TI que ajudem a reduzir custos e aprimorar os serviços. A oferta inclui serviços seguros e de alta performance para gestão do armazenamento de backup e gerenciamento do ciclo de vida da informação.


As novas funcionalidades incluem IBM PowerVM Active Memory Sharing: software de virtualização que permite criar um fluxo automático de memória de um servidor virtual para outro. Possibilita o agrupamento e ajuste automático da memória para atender flutuações de demanda na carga de trabalho e maior flexibilidade no uso da memória. - ACI Proactive Risk Manager (PRM) para System z: novo software de gerenciamento de riscos e inteligência de negócios para ambiente Mainframe. Projetado para lidar com altos volumes de avaliações de fraudes no setor financeiro.

Faz parte da infraestrutura de TI utilizada para detectar se uma transação deve ser aprovada ou rejeitada sem impactar no andamento de transações legí­timas de cartão de crédito, débito ou cheque e finalmente o Centro de Gerenciamento de Serviços IBM para Cloud Computing começa a oferecer o IBM Tivoli Identity and Access Assurance, IBM Tivoli Data and Application Security e IBM Tivoli Security Management para Mainframe em ambientes Cloud.


E vamos caminhando...

Aula 3 de C já está disponível

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Novidades da semana

Olá pessoal, essa semana além da segunda aula do curso de C eu achei interessante falar um pouco mais sobre sistemas de arquivos e utilizar a instalação do Oracle como exemplo.

Veja aqui todas as postagens !

Uma ótima semana.

domingo, 6 de setembro de 2009

Os 10 mais: Influencia no tempo de desemprego

Recentemente consegui uma oportunidade depois de 5 meses buscando uma recolocação no mercado de trabalho. Pela primeira vez na vida fiquei mais que 2 meses sem arrumar absulutamente nada na área de TI senão alguns projetos pequenos e pontuais e alguns treinamentos.

Vários fatores negativos chegaram até a mente e um deles foi com relação a idade: Tenho 36 anos e estou para completar 37 em dezembro e por algumas vezes cheguei a crer que não poderia mais ser recolocado, mas não é bem assim. Vale sempre a persistência e procurar não desistir.

Não digo isso para conforto próprio ou de você que está lendo isso agora. Digo isso de pesquisas que eu fiz para tentar entender algo além da mesmice das respostas ao estilo "É essa crise maluca...tá tudo assim".

Não é bem assim, se fosse não teria noticias dizendo que o mercado de trabalho está melhorando.

Claro, todos nós lamentamos demais o péssimo estado do mercado de trabalho e como é difícil conseguir emprego. Realmente, há épocas em que o mercado de trabalho fica muito difícil e acho que esse ano é um deles. Comparei com dados de anos anteriores para tentar entender alguma coisa.

No ano de 2002, por exemplo, os profissionais especializados de nível técnico em TI como analistas, engenheiros e arquitetos ficaram desempregados, em média, 10,84 meses. Esse foi o efeito pré-Lula.

Após 2003, o mercado de trabalho começou a melhorar a cada ano. É interessante notar que em 2005 o tempo médio de desemprego está baixo, em comparação aos últimos dez anos. Não vou ficar discutindo números e mostrar gráficos mas minha percepção foi que presidentes e diretores ficam desempregados menos tempo que os profissionais em cargos inferiores.

O que ajuda o executivo a conseguir emprego mais rapidamente? Para fazer essa análise, eu li as pesquisas que o site da Catho e da APINFO fizeram e disponibilizaram em seus respectivos sites. Todos eles usam regressão múltipla para verificar as variáveis mais significativas ou contrataram a mesma consultoria pra fazer a pesquisa. O uso de técnicas de regressão múltipla passo a passo permite identificar uma média de 10 fatores que influenciam o tempo de desemprego de um profissional. Este modelo pode parecer um bicho de sete cabeças porque é matemático e usa sofisticadas técnicas estatísticas. Porém, não é. O modelo foi útil para eu entender o que temos que fazer para ficar desempregado por pouco tempo.

Vou explicar cada variável que diz respeito a realidade da nossa área e sua influencia no tempo de desemprego.

1 - Contratação pela Internet.
Aproximadamente 14% das pessoas são contratadas pela Internet, e quem consegue, reduz o tempo de desemprego em aproximadamente 26 dias. Por quê? É muito lógico! A Internet é rápida; a resposta via e-mail acontece em tempo real.

2 – Contratação via networking (indicação e o famoso QI).
Este é o caso de aproximadamente 44% das pessoas. O processo de networking é demorado; ele aumenta o tempo de desemprego em 6,8 dias. Vamos entender bem: não é para não fazer networking! Faça-o, mas entenda que é um método demorado, mas que vai dar resultados – como deu pra mim e com certeza para muita gente.

3 – Utilização dos serviços de recolocação/outplacement.
A estatística mostra que esses serviços reduzem o tempo de desemprego em 55,2 dias, em média, o que é uma baita melhora! A essência de um trabalho de consultoria é ensinar as pessoas a como procurar emprego. Descobri que a gente não sabe procurar emprego (Pelo menos)! Uma das pesquisas mostra que 75% das pessoas desempregadas não leram nenhum livro sobre como procurar emprego. A consultoria de outplacement fundamentalmente soluciona o problema da nossa ignorância, reduzindo muito o tempo de desemprego.

4 – Supervisores, gerentes ou profissionais especializados ficam mais tempo desempregados; em média, 12,9 dias a mais.
O mercado de trabalho é mais difícil para quem ocupa cargos de nível hierárquico inferior. E isso ocorre, principalmente, porque existe muita gente com idade avançada e ganhos altos que não consegue emprego.

5 – A tão sonhada contratação pela CLT colabora para aumentar o tempo de desemprego. Se você insiste em ser contratado em regime CLT, vai aumentar seu tempo de desemprego em 14,1 dias, em média e isso eu senti na pele. Muito lógico isso! As empresas preferem contratar em regime de prestação de serviços, que custa menos.

6 – Se você aceitar ser contratado como prestador de serviços, isso reduzirá seu tempo de desemprego em menos 14,4 dias, em média.

7 – A idade influencia muito no tempo de desemprego.
Os profissionais maduros demoram muito mais para conseguir uma recolocação. Um profissional de 50 anos vai demorar, em média, 38 dias a mais para conseguir emprego do que um profissional de 30 anos.

8 – Lamentavelmente, o mercado de trabalho ainda é machista, e tem preferência por contratar homens.
O homem demora, em média, 10,8 dias a menos para conseguir emprego. Apesar disso ser um dado da pesquisa tenho cá comigo minhas dúvidas.

9 – O profissional que tem um negócio paralelo ao seu emprego demora mais para conseguir uma nova colocação do que aquele que não tem. Não é muito – cerca de 8,4 dias.

10 – A última variável é sobre o local de trabalho. A cidade de São Paulo tem mais oportunidades que outras cidades, e quem consegue emprego em São Paulo demora, em média, 6 dias menos do que quem não mora.

Quais são as lições que pude tirar deste modelo estatístico dos fatores que influenciam o tempo médio de desemprego e da minha própria experiência de 5 meses longe o mercado? A mais importante lição é que o conhecimento sobre como procurar emprego tem influencia direta no tempo de desemprego. Quando digo saber procurar uma oportunidade estou sendo genérico pois as oportunidades acontecem a cada instante e devemos estar atentos para nos colocar a altura delas.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Cursos Gratuitos em UNIXCookbook

Estou, como não poderia deixar de ser, disponiblizando na íntegra meu curso de C básico para Linux que ministrei há algum tempo.

Só para relembrar, no curso eu abordei de tópicos bem específicos de programação Linux até conceitos genéricos do mundo da programação.

Neste novo ciclo que pretendo realizar no blog UNIX Cookbook vou disponibilizar inicialmente o material dos cursos de C, Algoritmo, Sockets e como não podia deixar de ser, Shell. Todos reescritos de maneira a ficar mais produtivo para quem acessar semanalmente. Com exercícios e sua respectiva resolução.

Espero que gostem e utilizem muito este canal e continue acompanhando as dicas do blog, seja contribuindo com críticas, textos, erratas, sugestões ou elogios.

Nossa interação é o suficiente, na verdade o combustível básico, para que eu sinta o trabalho grande que pretendo realizar, mas também, com trabalho bem sucedido de fomentar o diálogo, discussões e amadurecimento da comunidade ao redor de TI orientada ao ambiente Linux.

Obrigado e seja bem vindo a primeira aula de Programação C

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Seriado de humor adulto sobre a área de TI


Isso deve ser notícia velha para alguns mas pra mim é novidade: “The IT Crowd”.

Este é o seriado lançado pela Sony em 2006 eu acho, mostra o cotidiano da equipe de TI de uma grande empresa. A proposta é apresentar o mundo dos Nerds explorando a parte engraçada que envolve: relacionamento com usuário, importância do setor e muitas outras verdades que são mostradas com muita sátira de forma politicamente incorreta. Apesar do formato humorístico inglês é possível dar boas risadas e principalmente identificar situações vivenciadas por vários profissionais da área como:

- Selecionando o Gerente de TI
- Atendimento ao Usuário
- O Vocabulário dos técnicos
- As instalações do pessoal de TI
- Quem é o chefe?
- O conhecimento do gerente de TI
- A conversa da empresa “Somos um time”

De uma olhada na página do canal channel4 ou no YouTube para assistir aos programas. Aqui quero deixar uma dica que é basicamente a mesma que deixo sobre minhas histórias no blog e podcasts sobre vinho: Você não deve levar todas as piadas ao pé da letra e nem se levar a sério demais.